Acesso a planos odontológicos estimula cuidado com a saúde bucal

Acesso a planos odontológicos estimula cuidado com a saúde bucal

Em: 5, março, 2020

Categoria: Planos odontológicos

O acesso aos planos odontológicos – em expansão por todo o país, tem estimulado o cuidado dos brasileiros com a saúde bucal. Isso é o que aponta o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

De acordo com os números divulgados pelo Instituto, foram realizados mais de 186 milhões de procedimentos odontológicos nos últimos anos e o setor superou a marca histórica de 22,6 milhões de beneficiários. Por ser mais barato que o plano de saúde, o plano odontológico acaba, também, despertando o interesse das empresas, que optam por uma alternativa mais adequada para a empresa e o trabalhador.

Mesmo com ventos soprando a favor, as empresas ainda sofrem com a falta de conscientização da saúde bucal. Segundo o IBGE, 55,6 % das pessoas não consultam regularmente o dentista. Novaes ressalta o empenho das empresas para a inclusão social e incentivo na criação de uma cultura de cuidado com a higiene bucal.

Com isso, empresas e as operadoras de planos de saúde já trabalham com um programa de prevenção, promoção e começam a levar as pessoas ao consultório para fazerem a limpeza, o que é muito mais simples, para que elas não precisem partir para um tratamento mais invasivo.

O Brasil se destaca por ter o maior número de dentistas do mundo. Segundo o Conselho Federal de Odontologia (CFO), os dados de 2010 mostram que São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais possuem mais de 57% dos profissionais.

Projeções para o futuro

Para o economista-chefe do Sinog, Marcos Novais, em texto publicado no Portal do Sinog (Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo) é preciso ter cautela. O conturbado cenário econômico, a volatilidade com que as coisas se modificam impedem uma projeção a curto prazo. “Temos tanta coisa no mês que estamos trabalhando a longo prazo. Nossa projeção é para 26,1 milhões de pessoas até 2020. O que dá uma projeção que significa crescer o cerca de 4% ao ano (dezembro/ 2018 a dezembro 2020). Agora, caso algumas reformas sejam aprovadas, a projeção sobe para dois dígitos ao ano”, explica.